quarta-feira, janeiro 24, 2007

Paradise Doors ...



" Tinha como intenção deixar algumas letras espalhadas pelas imaculadas linhas,
contudo estes dias dizem muito mais
que palavras derramadas.
...
Bastassem palavras só,
se as palavras falassem..."
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...e talvez então seria fácil de entender...
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" ...dizia-se antes que a melancolia
é a felicidade de estar triste.
Há dores felizes, tristezas doces... .
A melancolia não é uma tristeza morta,
é uma tristeza viva "
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Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer, Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz
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Eu já não sei se sei o que é sentir
o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
.
Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Triste é o virar de costas,
o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
.
Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti
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Eu já não sei se sei o que é sentir
o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
.
É o amor, que chega ao fim,
um final assim,assim é mais fácil de entender
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Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse
é mais fácil de entender!
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Fácil de Entender

The Gift

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Uma "barca" de memórias: Parte I


se existe uma música que eu automaticamente
relaciono com os meus tempos de faculdade é esta

SLEEPING-MY-DAY-AWAY
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DO ALBUM "NO FUEL FOR THE PILGRIMS" DOS DAD
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...FÉRIAS QUE FICARAM NA MEMÓRIA NOS ANOS 8O
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ILHA DA ARMONA

SAPIÕES/BOTICAS

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UM POST PARA SE IR FAZENDO

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Hoje o amor ...

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Hoje o amor foi a raiva
que sinto a explodir
É um olhar perdido
que não se encontra
É uma alma vazia
por não saber ferir
É uma jóia perdida,
escondida numa montra
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E quem são era,
deixou-o de ser
E o que era simples,
já não tido como tal
É algo fugaz, efémero...,
até no querer
É uma mar salgado,
vazio..., sem sal

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As noites frias
viram
lenha
a queimar
E quem ouvia
também ficou cego
Não consigo ver,
porque mandas no meu olhar

E não posso querer,
pois já não quero


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É pois,
tão fácil
acender esta vela


Como é fácil
ao vento apagá-la
Sente-se a oração,
mas não se crê nela
E o coração assim,
desiste de guardá-la

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São paixões violentas
por coisa nenhuma
São ondas vazias
que nada trazem para praia
São duas pessoas...,
mas na realidade é só uma

E a princesa morreu…,
apenas ficou a aia


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O amor
é um fósforo que se acende
Sob um vulcão
que vomita ilusões
É um minuto num relógio
que horas prende


São histórias que se perdem
por mil versões



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Vulgarizou-se a palavra
e banalizou-se o sentido...
e tudo se tornou tão efémero

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Canto das três Raças...

Ninguém ouviu um soluçar de dor
No canto do Brasil.
Um lamento triste sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro e de lá cantou.
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Negro entoou um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares, onde se refugiou.
Fora a luta dos inconfidentes
Pela quebra das correntes.
Nada adiantou.
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E de guerra em paz, de paz em guerra,

Todo o povo dessa terra

Quando pode cantar,

Canta de dor.

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E ecoa noite e dia: é ensurdecedor.

Ai, mas que agonia

O canto do trabalhador...

Esse canto que devia ser um canto de alegria

Soa apenas como um soluçar de dor