domingo, novembro 23, 2008

Tu que sonhas um segundo aviso

Páginas de um livro, de um passado...
talvez outras páginas virão



Este livro marcou-me. Procurava a continuação de um Oscar Wilde que tinha conhecido à pouco, e fui encontrar um vulgar e cinzento dia de Inverno, onde por vezes o sol brilha, mas que quando parece que podemos nele encontrar algum conforto, o céu rapidamente perde o seu guerreiro amarelo e ganha nuvens com a forma da sombra de Lord Henry….
Lembras-te de eu dizer que se ele, o livro, fosse uma mulher, não saberia se haveria de a desejar ou se pelo contrário, sentir por ela a mais profunda das repulsas !?!… Existe um excerto, que é talvez dos mais marcantes, onde a visão que Lord Henry tem da e sobre a vida, me abala profundamente…, pois eu vejo a aplicação prática da mesma em meu redor, todos os dias, por todas as pessoas, em todo o lado.
As páginas deste livro tem um conteúdo falaz, que me surpreende por um lado, e que me assusta por outro. Surpreende-me, visto que as personagens que se desenham em cada palavra e frase, podem ser de todos…, e sendo-o, o são em cada um de nós. Assusta-me, já que deixa em aberto a possibilidade de que o azul seja afinal, resultado da mistura do mar com o céu, e que, com a falta de um…,
Mas o mundo ainda pode estar descansado, pois minha a esperança ainda vive no facto d’eu crer cegamente, que sendo um o reflexo do outro e vice-versa, talvez sejam eles nada mais de que um só.
Assaltado por estas dúvidas artificialmente criadas e embora recusando-o, talvez tenha de aceitar o dogma de que a maioria das cores não são puras, antes mistura de duas, que só juntas fazem uma….
Existe um excerto que me marcou profundamente. Nele, Dorian Gray e os seus amigos vão assistir à representação da peça “Romeu e Julieta”. Nela, o papel de Julieta era interpretado por Sibyl Vane, por quem Dorian Gray se tinha perdido de amores. Ao vê-la representar, dois meses antes, Dorian conheceu o mais profundo dos amores, e ao beijá-la prometeu-lhe a eternidade do seu sentimento, que se expressou no pedido de casamento. Nesta noite, Dorian tinha a intenção de apresentar a sua noiva aos seu amigos mais íntimos e…,
Hum, estou a ficar com sono…, apetece-me dormir…, acho melhor seguir os conselhos destes bocejos tão teimosos e ir-me deitar.
E assim deitei-me e adormeci…, e sonhei…

(...)




O sonho representava-se na esplanada do Monumental. Aí, Luis, vestido de pescador, entrara com Mercútio e Henrique. Da coluna, estratégicamente colocada, ouvia-se o último êxito de um qualquer cantora da moda.
Através da multidão de pessoas, homens de negócios e pitas de liceu tão pouco e mal vestidas, Helena movia-se como uma figura de um mundo superior. Talvez como os anjos se movem sobre as nuvens !! O seu corpo ondulava como uma libélula voga sobre a águas de um lago azul. As mãos pareciam de prata. Contudo, parecia estranhamente despida de vida, vulgarmente abstracta. Não exteriorizou nenhum daqueles sorrisos que lhe eram tão intrínsecos, quando deixava que os seus olhos poussasem nos de Luis. As poucas palavras que proferir foram falsamente alegres, não conseguindo esconder nelas uma entoação seca e indiferente:

« Bom peregrino, escuta, nenhum mal
Fez, se a minha tocou, a tua mão :
Tocando as mãos os santos, os romeiros
Só mostram cortesia e devoção.»

Estas palavras foram ditas dum modo inteiramente artificial. A sua voz era duma delicadeza melosa, contudo, era absolutamente falsa sob a prespectiva da entoação. Faltava-lhe o azul. Ela tinha tirado àquelas letras toda a vida. Ela tinha tornado a paixão vulgar e as palavras tão banais como o são na boca de uma mera e comum mortal .
Luis, estava branco. Olhava para ela, intrigado e confuso, questionando-se, - mas é este o meu anjo !?!.. E nenhum dos seus amigos ousava falar-lhe.
Achavam-na absolutamente vulgar, idêntica a tantas outras que eles próprios tinham no passado amado. Para um anjo, ela for a uma horrível decepção. Todavia, a sua ida à casa de banho poderia desenhar uma possível justificação. Quem sabe se não estaria ela mal disposta !?! Esperaram. Se ela falhasse uma segunda vez, é porque, por certo anjo não seria.
Quando voltou a aparecer, refrescada e com os cabelos ligeiramente húmidos, estava verdadeiramente adorável. Ninguém o podia negar. Porém, reiniciando-se a conversa, cedo todos repararam que a sua pose, a sua voz, as suas ideias eram por demais insuportáveis, e, à medida que a conversa ia avançando, ia sendo cada vez pior. Os seus movimentos eram absurdamente artificiais e ela tinha a mania de dar um ênfase ridiculamente exagerado a tudo o que dizia. A certo momento disse algo que na boca de um anjo seria um uma jóia de diamantes e safiras:

« Se a máscara da noite não cobrisse
O meu rosto, verias como as faces
Me ardem com o rubor do que eu te disse…»


Contudo na sua boca as palavras foram declamadas com a precisão de um cientista e com o coração de uma velha que nunca chegou a ser moça, e que aprendeu a nobre arte da recitação com alguma daquelas personagens negras das histórias de Charles Dickens. Então, quando debruçada sobre a mesa tentou dar uma de mulher fatal…, foi no mínimo cómico, ordináriamente vulgar, só para não dizer cruel.

« Dá-me prazer, é certo, o estar contigo.
É este encontro, porém, tão de repente
E tão precipitado, que eu te digo
Nenhum prazer me dá. É um relâmpago
Que fende os ares, rasga a escuridão
E num segundo morre, bruscamente,
Sem dar tempo a dizer-te: « Relampejar! »
Boa noite, querido! Este botão
Será, quando nos virmos novamente,
Uma soberba flor, que do verão
O bafo acalentou…»


E proferiu as palavras, como se fosse a empregada que à pouco os tinha atendido, ou aquela que lá ao fundo deixava entrar pessoas para as salas de cinema….
Não seriam antes essas os verdadeiros anjos ?
Poderia ser nervosismo. No fundo era a primeira vez que estava com os amigos do Luis. Contudo, ela não estava nervosa, pelo contrário, achava-se arrogantemente senhora de si. Era simplesmente vulgar. Estava a ser uma completa decepção.
Até as outras pessoas que sentadas nem redor, enfeitiçadas inicialmente pelo sua magia e por isso em silêncio, começavam agora a falar em voz alta, a dar atenção uma às outras, a assobiar. O dono do bar, que assistia de pé junto ao balcão, àquela cena tantas vezes ali repetida com sucesso, praguejava e batia furioso com as mãos na caixa registradora, vendo as pessoas a ir-se embora, incomodadas que estavam com aquela imagem que tantas vezes viam quando olhavam ao espelho. A única pessoa que aparentava estar calma perante a sua vulgaridade era a própria Helena.
Após um pequena pausa naquela discussão, e aproveitando o facto da Helena ter ido pedir duas "Judas" ao bar, Henrique levantou-se e vestiu o sobretudo.
- É lindíssima, Luis – disse -, mas é vulgar e tem aquela escuridão que eu via no olhar daquela rapariga de quem tu gostavas. Como é que ela se chamava !?! Cláudia, não era !?! É isso, Cláudia. Pois é, a tua Helena tem essa mesma escuridão, por isso, esquece-a e vamos embora..
- Quero ficar mais um pouco – respondeu o jovem, com uma voz desesperada e seca - Sinto imenso ter-te feito perder a tarde, Henrique. Peço-vos desculpa.
- Meu caro Luis, talvez Helena esteja com algum problema, talvez com os pais, quem sabe – atalhou com sensibilidade Mercútio…, embora o seu olhar discordasse em absoluto das suas palavras.
- Não sei. – tornou Luis. – Mas ela hoje parece-me simplesmente vulgar e igual aquelas tantas outras que para trás ficaram. Ainda ontem, estive aqui com ela, e ela foi simplesmente uma rosa azul. Hoje, uma papoila banal, simples e medíocre.
- Não fales assim de quem amas, Luis . O amor é a musa que inspira a arte, e tu melhor do que ninguém sabe-lo. - lembrou Mercútio.
- Mas o amor morre e a arte é eterna – retorquiu Henrique. – Vamos embora, Luis, para quê ficar aqui mais tempo. Desmoraliza o meu ser ver tanta vulgaridade. A não ser que queiras tirar uma lasquinha e que não te importes com uma mulher igual a tantas outras !?! Porém, tenho que admitir que é encantadora, mas é tão banal e vazia, parece que não sabe nada de nada.. Contudo, como dizia o meu querido professor de Filosofia, só há duas espécies de pessoas fascinantes: as que sabem absolutamente tudo e as que não sabem absolutamente nada. Por isso, meu caro Luis, deixa esse ar trágico e pensa num estratagema que te permita possui-la sem que sejas possuido por um qualquer sentimento. Vem à faculdade comigo e com o Mercútio. Fumaremos uns charros e beberemos à beleza das mulheres.
- Vai-te embora, Henrique – gritou Luis. – Quero estar sozinho. Vai tu também Mercútio. Por favor, vão se embora e deixem-me…
Os seus olhos degladiavam-se entre si, e só a muito custo conseguiu impedir que as lágrimas ganhassem vida. As suas mãos tremiam, quando com elas escondeu o rosto.
- Vamos, Mercútio – rosnou entre dentes, Henrique.
Normalmente estas cenas deixavam Henrique enjoado. E sairam os dois deixando Luis a olhar através do vidro para o trânsito que congestionava o Saldanha.
Enquanto isso, Luis enterrava-se ainda mais no seu banco. Estava pálido, enjoado e indiferente. A espera por aquela cerveja Judas parecia interminável. Apenas duas mesas ainda estavam ocupdas, e delas pouco mais se ouvia do que risadas e alguns grunhidos.
Helena, que tinha estado à conversa com uma colega da equipa de futebol, aproximava-se, trazia como que uma espécie de fulgor de triunfo no olhar. Parecia envolvida por um manto de seda. Os seus lábios entreabertos sorriam a algum segredo só deles conhecido.
Chegada à mesa, olhou para o Luis, e iluminou-se no seu rosto uma expressão de pura felicidade.
- Que achaste de mim, hoje – exclamou ela.
- Não foste tu – respondeu ele, supreendido com a questão – Foste uma outra qualquer !! Estás doente ? O que é que te aconteceu, é porque não fazes ideia daquilo que eu passei.
A rapariga sorriu.
- Luis – respondeu ela, pronunciando-lhe o nome lentamente, com uma voz doce como o mel. – Luis, devias ter compreendido. Mas compreendes agora, não é verdade ?
- O quê ? – perguntou ele, não sabendo ainda se deveria ou não conter a sua raiva.
- Por que é que hoje fui outra. Por que hei-de sempre ser outra. Porque é que nunca mais hei-de ser a outra Helena.
Ele encolheu os ombros. Isto era um sonho e ele a qualquer momento iria acordar.
- Estás doente !?! Quando se está doente não somos nós. Deliramos e dizemos barbaridades. Isso já me aconteceu uma vez, quando tive o acidente em Sines. Sabes, os meus amigos ficaram desiludidos, eu disse-lhes que ia apresentar um anjo e tu hoje foste uma mulher igual a tantas outras que eles conhecem.
Ela parecia não lhe dar ouvidos. Apenas sorria, um sorriso que, como tudo o que até ai tinha acontecido, era vulgarmente banal.
- Luis – exclamou – antes de nos conhecermos no Algarve, agir como um anjo era o único intuito da minha vida. Amar como só anjos conseguem amar era a razão da minha existência. Homens e mulheres, o mar e depois o mundo. Era a Rosa numa noite e a Cristina noutra. A alegria da Filipa era a minha alegria e a tristeza da Iris eram as minhas lágrimas. Acreditava em tudo e em todos. As pessoas diferentes eram a essência dos deuses. O meu mundo eram quadros de Dali e Picasso. Apenas via sombras no chão e julgava-as reais…, esqueci-me das pessoas que apressadas caminham, esqueci-me que elas é que são essência. Mas depois vieste tu – oh, meu belo amor – e libertaste a minha alma da prisão azul em que vivia. Ensinaste-me que a realidade existe. Hoje, pela primeira vez na minha vida, senti e apreciei o vazio, o absurdo e a artificialidade daquilo que me rodeia. Hoje, pela primeira vez, tive a consciência de que adoro o cinzento, que o luar é banal e excessivamente branco, que as multidões a andar sem sentido e sem razão são deliciosamente vulgares e reles e que as palavras só sabem ser fictícias, que não são minhas, e como tal só mentem. Tu trouxeste-me à realidade terrena e obrigaste-me a sair deste meu mundo de sonhos e com isso mostraste que toda a arte é apenas reflexo do banal e vulgar que nos rodeia.. Fizeste-me compreender o amor e o abominável que se esconde no azul. Oh meu príncipe da cidade e do vulgar dia, hoje, quando cheguei ao Monumental, lembrei-me dos momentos aqui passados e que o passado já tinha guardado no aconchego dos seus braços. Pensava que ia ser novamente admirável e que iria pairar como um anjo sobre o olhar encantado dos teus amigos. Mas de súbito fez-se luz na minha alma e compreendi então, que eu não tenho alma, pois sou igual aos outros, àqueles a quem tu chamas de meros e comuns mortais. Para dizer a verdade foi para mim uma revelação deliciosa. Ouvi-os a falar em voz alta, a dar atenção uns aos outros e não a mim, e sorri. Sorri, pois sei agora que eles compreendem o nosso amor. Leva-me, Luis, leva-me para o meio da multidão e deixa que ela me afoge e purifique. Deixa-me representar a paixão que não sinto, só para ti. Oh, meu caro Luis, compreendes agora o que isto significa ? Ainda mesmo que o pudesse fazer, seria para mim um pecado amar-te como uma anjo, pois agora sei que tenho que te amar como uma mulher…, como uma mulher. E foste tu que me fizeste ver isso.
Luis deixou o seu rosto cair como uma pedra sobre a mesa, dos seus olhos, agora castanhos, as lágrimas jorravam livremente.
- O meu amor morreu – murmurou ele
Helena fitou-o, atónita, e riu-se. Abeirou-se dele e afagou-lhe o cabelo. Em seguida, apertou contra os lábios a mão dele. O jovem estremeceu e retirou-lhas logo em seguida. Levantou-se e encaminhou-se para a primeira das muitas escadas que por ali existiam.
- Sim – exclamou – mataste o meu amor. Davas vida e eras vida para a minha imaginação. Ao teu lado o meu corpo vibrava como se tu fosses o seu próprio coração. Amava-te, porque eras maravilhosa, porque tinhas suavidade e inteligência, porque concebias sonhos, dando-lhes forma e corpo. E agora, destruíste tudo. És banal e estúpida. És uma mera estátua de cristal que se derrete como o gelo. Oh, meu Deus, como fui louco em amar-te ! Que parvo tenho sido ! Agora já não és nada para mim. Nunca mas te verei. Nunca mais pensarei em ti. Nunca mais pronunciarei o teu nome. Não sabes o que significavas para mim. Oh, como estou arrependido de ter dito que "sim" ao teu "posso", pois melhor teria sido se nunca te tivesse visto. Tu que eras a minha vida, deixaste-me agora sem ela. Tu que eras a minha luz, deixas-me agora perdido no meio da escuridão. Oh, meu Deus…, que tão pouco tu sabes do amor, se renegas ou deixas cair a máscara de anjo. Quando o eras…, eras única, mágica, esplêndida. Tinhas o mundo aos teus pés pois eras diferente, eras….
A rapariga, lívida, tremia. As mãos pareciam querer falar e a voz parecia prender-se-lhe na garganta.
- Não estás a falar sério, Luis ? – murmurou. – Estás a representar, não estás !?!
- A representar !?! Não, essa tarefa, deixo-a para ti. Tu faze-la tão bem… - respondeu ele com um tom de voz, onde a raiva e o ódio se misturavam.
Ela levantou-se então, e com uma expressão de dor no rosto, atravessou a sala e abeirando-se da escada, aproximou-se dele. Pousou a mão no seu braço e fitou-o nos olhos. Ele repeliu-a.
- Não me toques ! – exclamou.
A rapariga soltou um gemido mudo, caindo em seguida no chão, quase que aos pés de Luis, ficando numa posição com o seu quê de religioso…, ela parecia pedir perdão.
- Luis, Luis, por Deus que não me abandones !?! Sinto muito ter representado esta nova Helena, mas ao fazê-lo, pensava constantemente em ti. Mas é que esta nova Helena apareceu tão de repente, possuiu-me e pensei que tu gostasses. Acho que nunca teria acontecido, se tu não me tivesses beijado. Beija-me outra vez, meu amor. Quebra o feitiço, mas por Deus, que não me deixes. Eu não poderia suportar o teu abandono. Oh! Não me deixes!
Ele olhava para ela com desdém, aquela figura parecia, agora, não lhe dizer nada.
- Uma brincadeira, fui tudo uma brincadeira, é isso, eu estava apenas a brincar…. Mas tu não me podes perdoar por hoje ? Afinal, foi só por uma vez que não te agradei. Mas tens razão, Luis. Eu sou um anjo, e foi tolice minha pensar que eu podia ser igual aos meros e comuns mortais. Foi tudo uma tolice minha que eu não pude evitá-lo…. Não me abandones Luis, por favor….
Começou então a chorar, parecia um animal ferido…, e o sangue vermelho derramado sobre o verde da savana era substituido por um agora barulhento e agustiante convulsar. O chão era definitivamente o seu leito. A sua jazida. Luis observava com os seus olhos castanho esverdeados. A admiração tinha sido substituida neles, por algo que parecia desdém. Uma subtil e supreendente e expressão desdém.
A sempre um quê de ridículo no rosto daqueles que deixámos de amar. Helena parecia uma personagem tirada de uma qualquer peça dramática de Tennesse Willians. Os seus olhos borrados, o seu agonizante choro aborreciam por demais. E um ligeiro bocejo desenhou-se na sua boca.
Há sempre o que quer que seja de ridículo nas emoções daqueles que deixámos de amar. Helena parecia-lhe absurdamente melodramática. As suas lágrimas, os seus soluços enfadavam-no.
- Vou-me embora – disse ele por fim, num tom de voz arrogante e vazio.– Longe de mim querer passar por mauzinho, mas já não te quero ver mais. Na verdade, foste uma decepção, uma insensível e cruel decepção.
Ela chorava de forma muda, e cabisbaixa, arrastou-se para um dos cantos da sala, parecia procurar um abrigo. As suas mãos, ainda singularmente brancas, apesar de segurarem o chão, pareciam procurar por ele. Mas ele olhou mais uma vez para ela, virou-se, e saiu….”









NOTA: Este texto foi plagiado do Livro de Oscar Wilde "O Retrato de Dorian Gray" ..., mas também foi um texto imaginado, vivido e sonhado...



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