terça-feira, janeiro 24, 2006

E agora ... um dia perfeito !??



O que é o tempo !?!
Agora que a noite
morre no olhar da manhã
Agora que fico a ver
o céu distante e azul
E lembro…,
que já não me consigo lembrar
Que já não me lembro do teu olhar
Nem da praia,
nem da cor do mar

E o que é o olhar !?!
Agora que o mar
toca’areia com a espuma
Agora que a marginal
esconde o sol da lua
Agora que tu és
quem dizias que havias de ser
Memórias de um sol
que se tenta esquecer
Dos dias em que o mar
tinha cor
O céu era azul,
e ela não sentia a dor
O céu era azul,
e ela..,
ela só queria sonhar

E agora…,
depois do desejo e do adeus,
agora,
que te rest’a ti !?!
Agora...
que já não há crianças na praia
Agora...
que as flores secaram na areia
Agora...
que o azul fugiu do céu
Sim…,
agora que te rest’a ti…
Nada…
...
absolutamente nada…


quinta-feira, janeiro 19, 2006

The End ...

*
Your own personal jesus
Someone to hear your prayers
Someone who cares
Your own personal jesus
Someone to hear your prayers
Someone who’s there
*
*
Feeling unknown
And you’re all alone
Flesh and bone
By the telephone
Lift up the receiver
I’ll make you a believer
*
*
Take second best
Put me to the test
Things on your chest
You need to confess
I will deliver
You know I’m a forgiver
*
*
Reach out and touch faith
Reach out and touch faith

Your own personal jesus...

Feeling unknown
And you’re all alone
Flesh and bone
By the telephone
Lift up the receiver
I’ll make you a believer
*
*
I will deliver
You know I’m a forgiver
*
Reach out and touch faith
*
Your own personal jesus
*
*
Reach out and touch faith
*
*
*
... e depois um novo princípio !!

domingo, janeiro 08, 2006

Meio... qualquer coisa !!

Na 6.ª Feira um ser especial mandou-me isto ...
*
Porque choras Amigo?!
Fixaste o olhar
Na direcção do vento.
Sorriste a chorar...
Era tão doce o teu lamento!!!
Aproximaste-te a medo,
O teu olhar estava tremido...

E eu perguntei-te em segredo:
- Porque choras amigo?
Respondeste-me com um sorriso,
Mas uma lágrima conseguiu escapar.
Ofereci-te uma força...
Não era preciso,
Finalmente ela conseguira vencer.

Pegaste na minha mão e disseste a soluçar:
-Anda comigo!
Mas, eu não consigo perceber,
Porque choras amigo!?!

Caminhámos de mãos dadas,
Em direcção ao mar...
Disseste que lá estava,
A resposta que eu queria encontrar.

Foi então, com alegria, que vi
Dezenas de gaivotas a voar!
Mas ainda não percebi,
Porque continuas a chorar!?!

Disseste-me então:
- Minhas lágrimas vêm do mar,
Elas são o meu conforto, a minha solidão,
São a minha canção de embalar...!!!

Também meu olhar estremeceu,
Quando te disse:- Eu estou contigo.
E em lágrimas meu coração pediu:
- Não chores mais AMIGO
*
*

e eu senti prazer,

por ela ser quem é

porque no fundo

ela ainda me consegue ver ...

*

Na mesma sexta-feira

vi um ser pequenino e mesquinho

na natureza do que é ser ... humano...

na figura de um ser pequenino...

e mesquinho

*

*
Na sexta-feira ela fez-me continuar acreditar

Na Sexta-feira ele apagou parte da alma do Pescador

que se perdeu perante aquilo em que ele acreditava

ela fez-me sonhar

ele acordou-me

*

*

segunda-feira, janeiro 02, 2006

A Barca...

Talvez seja esta a hora de um pequeno balanço...
criei esta barca sem saber muito bem para onde ela me iria levar...
ou se algum dia ela iria sair do porto onde foi construida...
mas agora olho para ela com um misto de orgulho e satisfação...
porque ela cumpriu a sua obrigação...
ele levou-me a viajar por mares distantes
e a encontrar viajantes de outros mares
levou-me a conhecer locais que desconhecia
e neles a magia das gentes que os habitavam..
Tu serves para navegar doce barca,
mas fizeste-me voar e sonhar
fizeste-me encontrar e partilhar,
deste-me e deixaste-me dar
E ao escrever estas linhas
percebi que existe mais de que um Pescador
existe a sua barca...


Este é primeiro post do ano,

e junto com ele deixo-vos uma música que adoro,

uma música que me toca...

e porque pensei que era bom começar o ano em Português !!


" Tenho livros e papeis espalhados pelo chão.
A poeira duma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.

Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ris
E depois o arrepio, a memória dos afectos
Mmmmmm Que me deixa mais feliz.

Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...

Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
Mmmmmmm Afinal, eternamente.

Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste..."
João Gil