" Talvez apreciadora e queM sabe
da deMora no passar do teMpo
na certeza do licor que se verte
na folha que respira o laMento
És, talvez uMa sinzela entoação
no reflexo de uMa frágil pujança
onde uMa voz suave e agreste
Mescla o tiMbre de uMa criança
FuMas talvez a cinza das nuvens
e lavas-te coM a chuva do diabo
escreves poesia seM Música
à soMbra de uM sol envergonhado
Triste, ou só, talvez Mera ilusão
de queM encontra o que não procura
parecendo estranha a coMparação
entre ti, a tua pessoa...,
a doença e a cura
LeMbras-Me alguéM que eu conheço
e és na cor um soM vagaMente faMiliar
pastas os teus desígnos com apreço
e talvez até no ter
tenhas uMa beleza singular
QueM és tu, que Me escreves, seMpre
de que letra flui a Minha curiosidade
Será que ali a palavra taMbéM Mente
ou és tu apenas...,
uM lago no Meio da cidade "
NOTA: Eu escrevi este poema,
mas por vezes quando escrevo sinto que sou uma outra pessoa..,
é isso que significam as aspas
1 comentário:
M de mar e de tantas outras letras…
E as minhas não mentem…
Vem das profundezas de um mar…
onde por vezes as palavras não bastam,
para o descrever…
Só as mais relevantes,
emergem das suas profundezas…
De um mar de “alma(a)s”…
Pérolas perdidas de uma concha,
no seu profundo e imenso areal…
Um beijo e gostei deste teu poema... independente a quem ele se destine....
Pescador de palavras... neste meu mar de "alma(s)"... ;)
PS: Sabes meu querido Pescador... eu sei o quanto o silêncio fere... por vezes mais que as letras... e ele pode ser tanta coisa não é verdade?!? E já agora... eu não esqueci... ;)
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