As mãos brancas
despidas na praia
Brincavam só,
com flocos de neve
E os olhos vazios,
presos pela teia
Procuravam a brisa,
suave e leve
E de tão longe,
então ecoou
A voz salgada
de uma sereia
Que aos ouvidos,
me levou
O pulsar do sangue
a correr na veia
Os olhos eram
verde esperança
E o corpo oh deus
tão formosa!!
As linhas guardadas
numa trança
E na boca…,
uma rosa orgulhosa…
Deu-te o corpo
na alma de uma mulher
Falou-te do vento
nas estrelas do mar
Escreveu sozinha,
o que podias ter
E disse o que disse,
para alguém amar
Mas cada reflexo,
falou durante horas
Agarrado ao corpo
de uma doce flor
E no sopro do vento,
vieram as trovas
Estrofes feridas,
criadas pela dor
E a noite escura,
então caiu
E as palavras levadas,
não ficaram
A sereia disse adeus
e sozinha partiu
E nessa noite,
as estrelas choraram
NOTA: Pequena aventura do Pescador
que mereceu uma recordação
ornamentada por palavras e rimas !!
2 comentários:
Sabes o que dizem sobre os cânticos das sereias? ...que não se devem escutar os seus cânticos... pois estes tinham o poder de encantar os homens e levavam os navegantes atirar-se ao mar...
Como se elas precisassem de ser salvas... das garras do Rei Neptuno! ;)))
bjitos
=) a musica ja nao me diz muito, de outros tempos nos quais nao fui embalada, mas o poema... gosto, gosto sempre das palavras, acho que roubo pelo menos a primeira estrofe.
N. .. nao sei responder às minhas perguntas.. ou pelo menos não à maioria. e nao sei bem o que faça com elas..
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