Adorei os mergulhos que demos num Atlântico que parecia ser, naquele momento, muito mais azul que no princípio das férias.
Adorei a sueca, apesar de uma certa frustração quanto aos resultados, mas por outro lado, acho que a parceria em tal jogo nunca será um futuro desportivo em comum.
Adorei o seu gosto musical (acho que gosto mais de U2 agora do que a um mês atrás…) e a forma como ela vive a música.
Adorei o nosso Wimblendon especial em terra batida, os seus serviços e passing shots de direita.
Adorei o reflexo do espelho que fui encontrar no Algarve.
Adorei o bife à Diana.
Adorei os passeios que dávamos e cujo destino final escrevia-se sempre com a palavra farol, independentemente de termos a lua ou o sol por companhia (…mentira, gostava muito mais quando era a lua a fazer-nos companhia…).
Adorei vê-la sozinha a contemplar o mar, perdida por entre pensamentos que valeriam de certeza mais do que os cinquenta centavos que lhe ofereci…, e ela estava lá tão perdida como perdidos ficavam os seus cabelos a flutuar nas mãos do vento.
Adorei as conversas, as suas opiniões, a sua perspectiva do mundo.
Adorei a forma como ela falava com poesia na boca.
Adorei a rosa que me deu na noite em que nos despedimos.
Adorei a sua sinceridade e a enorme capacidade de compaixão.
Adorei a sua força, a sua garra e o seu carácter.
Adorei sentir o calor da lua em noites de lua quase cheia.
Adorei a forma como ela prometeu que iria deixar de fumar.
Adorei a coruja que esvoaçou de uma conversa.
Adorei o seu sorriso e as suas pestanas (don’t ask why !?!).
Adorei ouvi-la falar de teatro e de futebol.
Adorei o filme “Anaconda” mesmo sem o ter visto.
Adorei apanhar banhos de sol junto do corpo dela.
Adorei ter me despedido com ela dos nossos mais queridos amigos, a lua, o pontão, o farol e o mar.
Adorei ouvi-la a cantar a canção do zás.
Adorei a forma como ela escreve prosa, utilizando a caneta como pincel e as letras como tinta.
Adorei o seu sentido de equilíbrio e a forma despreocupada como se veste.
Adorei a capacidade que teve, que tem e que terá, em me surpreender.
Adorei o café que me pagou na fortaleza.
Adorei o recibo das portas do paraíso.
Adorei sentir a sua cabeça no meu ombro.
Adorei os beijos e o beijo de despedida.
Adorei conhecê-la.
Adorei-te
...
Adoro o verbo adorar…
3 comentários:
Uma bonita homenagem... carregada de doces e quentes lembranças!
Bjitos
=) e quem te ler vai adorar o poema e ficar com aquele sorriso idiota, perfeito e babado ao associar as tuas lembranças às suas proprias lembranças.
é sempre bom ficar com as coisas boas..**
duvido...
duvido que ela o leia...
e duvido que sorria...
esta barca guarda nela um bau, onde por vezes eu deito estas memórias para que elas por aqui fiquem vivas !!
...
bjs docessss
Pescador
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